Mestres do Gracie Jiu Jitsu


Conde Koma



Grande Mestre Hélio Gracie



Grande Mestre Carlos Gracie



Carlos Gracie Jr



Carlson Gracie



Royce Gracie



Rickson Gracie

Carlos Gracie

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Grande Mestre do jiu-jitsu no Brasil, Carlos Gracie era filho de Gastão Gracie e foi um dos principais alunos de Mitsuyo Maeda no Brasil. Foi professor de seus irmãos, dentre eles, Hélio Gracie, responsável pelo estilo conhecido hoje como "brazilian jiu-jitsu".

Hélio Gracie

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O Grande Mestre Hélio Gracie é o patriarca da família Gracie, responsável pela difusão do jiu-jitsu no Brasil e idealizador no estilo conhecido mundialmente como "brazilian jiu-jitsu".

Hélio Gracie nasceu na cidade de Belém, Brasil. Quando era apenas uma criança sua família mudou-se para o Rio de janeiro. Devido à sua frágil saúde, Hélio, o mais franzino dos Gracie, não podia treinar o Jiu-Jitsu tradicional ensinado pelos seus irmãos, especialmente Carlos Gracie.

Observador, Hélio passou a acompanhar dos seus 13 aos 16 anos as aulas ministradas por Carlos. Aprendeu todas as técnicas e ensinamentos de seu irmão, mas para compensar seu biotipo, Hélio aprimorou a parte de solo tradicional, através do uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha, criando assim o "brazilian jiu-jitsu".

Irreverente, atualmente Hélio Gracie adota a faixa azul como seu grau maior

Rickson Gracie

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Rickson Gracie, (Rio de Janeiro, 20 de novembro de 1958) é considerado na opinião de muitos um dos maiores, se não o maior, lutador da história, filho de Hélio Gracie, o patriarca e criador do estilo chamado Brazilian jiu-jitsu. Rickson venceu todos os combates que já lutou, entre Jiu-Jitsu, Sambô, Vale-Tudo(MMA) e outros, ele já fez dezenas de lutas e jamais perdeu uma sequer, sempre finalizando ou nocauteando seus adversários. 430 vitórias, 0 derrotas e 0 empates.

Rickson é, talvez, o melhor exemplo da técnica refinada e fatal da Família Gracie e o seu impecável Brazilian Jiu-Jitsu.

LUTAS DE VALE-TUDO (MMA):


Rickson Gracie Vs Rei Zulu - Rio de Janeiro Vale Tudo - Finalização com estrangulamento

Rickson Gracie Vs Rei Zulu - Canal 100 - Finalização com estrangulamento

Rickson Gracie Vs Yoshinori Nishi - Vale Tudo Japan 94 - Finalização com estrangulamento

Rickson Gracie Vs David Levicki - Vale Tudo Japan 94 - Nocaute com socos

Rickson Gracie Vs Bud Smith - Vale Tudo Japan 94 - Nocaute com socos

Rickson Gracie Vs Yoshihisa Yamamoto - Vale Tudo Japan 95 - Finalização com estrangulamento

Rickson Gracie Vs Koichiro Kimura - Vale Tudo Japan 95 - Finalização com estrangulamento

Rickson Gracie Vs Yuki Nakai - Vale Tudo Japan 95 - Finalização com estrangulamento

Rickson Gracie Vs Nobuhiko Takada - Pride 1 - Finalização com chave de braço

Rickson Gracie Vs Nobuhiko Takada - Pride 4 - Finalização com chave de braço

Rickson Gracie Vs Masakatsu Funaki - Closseum 2000 - Finalização com estrangulamento

Royce Gracie

Royce Gracie
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Royce Gracie, (nasceu em 12 de dezembro de 1966) é um profissional de artes marciais brasileiro e praticante de Jiu-Jitsu.

Filho do Grã-mestre Hélio Gracie, irmão de outros nomes também conhecidos no mundo do jiu-jitsu brasileiro e MMA (Mixed Martials Arts) mundial como Royler Gracie, Rickson Gracie, Rorion Gracie, Relson Gracie e outros.

Royce Gracie é faixa-preta de jiu-jitsu 3º dan, teve uma carreira vitoriosa dentro do Vale-tudo mundial sendo 3 vezes campeão do UFC e obtendo vitórias também no Pride e K-1 MMA (Eventos japonêses).

A família Gracie difundiu o Gracie Jiu-jitsu pelo mundo e provou que esta arte marcial desenvolvida através do jiu-jitsu tradicional japonês ensinado por Mitsuo Maeda a família era a arte marcial mais eficaz do mundo, desbancando os até então famosos Kung Fu e Karate (que são temas de diversos filmes de ação até hoje). Isso foi feito através de combates reais corpo a corpo denominados vale-tudo pelo simples fato de valer usar qualquer arte marcial ou qualquer tipo de luta ocidental corpo a corpo, era um combate com poucas regras onde os membros da família mostravam que a técnica do gracie jiu-jitsu era superior as outras artes. Essas lutas aconteciam em academias, geralmente as academias dos Gracies que desafiavam os outros atletas de outras e diziam que pagavam a quem os vencesse chegando até a por anúncio no jornal. Eram chamados de desafio gracie.

Mais tarde com maior fama que o jiu-jitsu gracie foi tomando pelo Brasil alguns integrantes resolveram migrar para os EUA e lá ensinar o Gracie jiu-jitsu, mas como conseguir alunos, para isso eles deviam provar que o gracie jiu-jitsu era eficaz e aí é reeditado, só que nos exterior, os desafios gracies em academias a portas fechadas, é aí que Royce entra, rapaz fransino, Royce tinha 1,85 e pesava 80 KG e com sua técnica vencia oponentes de diversas artes, entre eles o mais famoso foi o adepto do Kung Fu Jason DeLucio que não engoliu a derrota criando assim uma rivalidade entre os dois. Royce vivia nos EUA junto com Rorion, que é seu irmão mais velho e treinava em sua academia. Isso era no final da década de 80.

Após um tempo ensinando Jiu-jitsu nos EUA e provando sua eficácio em combates reais Rorion conseguiu algum status por lá e assim conseguiu contatos, respeitado, que tinha alunos famosos e ensinava técnicas de defesa e ataque para a S.W.A.T. Rorion então pensou que o mundo deveria saber que o Gracie Jiu-jitsu era a melhor arte marcial e resolveu procurar uma empresa de entreternimento para ajudá-lo a criar um evento nos moldes de um desafio gracie mas com maior organização e que fosse cobrado ingresso e trasmitido pela televisão paga americana. Após se juntar com a empresa SEG, Rorion pode criar então o UFC (Ultimate Fighting Championship) e em 1993 realizar o UFC 1 - The Begining (o palco das lutas era uma jaula de grades em forma de octagóno). O lutador escolhido por Rorion para representar a superioridade do gracie jiu-jitsu não podia ser outro, Royce Gracie, faixa-preta alto e magro era o homem ideal para provar que a técnica podia superar a força. A família se reúne novamente para treinar e dar apoio a Royce. No evento todos entram com o tradicional trenzinho um atrás do outro mostrando que todos estavam unidos pelo mesmo ideal e mesmo que apenas um entrasse no ringue os outros estarima ali para ajudar e apoiar. Aconteceu o esperado pelos gracies, Royce mesmo mais leve que todos os participante chegando a ter disparidades de 30 kg venceu todos os seus oponentes por finalização, se sagrou campeão do primeiro evento oficial do vale-tudo moderno, marcou uma época e chocou o mundo com a técnica do Gracie jiu-Jitsu. Neste UFC 1 eram 8 participante de diversas modalidades de luta por isso Royce fez 3 lutas na mesma noite, visando abrir esse leque modalidades de luta no UFC 2 - No Way Out, eram 16 os participantes e Royce mais uma vez foi campeão só que desta vez com 4 vitórias por finalizações. No UFC 3 logo na primeira fase Royce enfrentou um folclórico oponente chamado Kimo Leopoldo, bem mais pesado e com um pouco de conhecimento de solo Kimo dificultou a luta para Royce, foi uma verdadeira guerra com direito a golpe nas genitais e puchão de cabelo, após sofrer um castigo imposto por Kimo e seus socos royce consegue a finalização com um arm-lock invertido. O corpo de Royce não resistiu a essa luta e muito castigado e cansado ele não pode continuar no torneio, chegou a entrar no octagono mas não lutou.

Royce ainda enfrentou Ken Shamrock no UFC 5 em uma luta que durou meia-hora, o resultado foi o empate algo suado porém frustante para Royce e os Gracies, já o oponente Shamrock que havia sido derrotado por Royce no UFC comemorou muito o resultado e escreveu também seu no nome na história. Após este evento Rorion e Royce abandonam o UFC com alegação de não concordarem com as novas regra que previam limite de tempo de 15 minutos e 30 nas finais e com decisão dos juízes. Essa regras fugiam aos ideias Gracies que com a sensação de missão cumprida abandonam o UFC.

Royce é uma lenda vivo, ele é um mito que marcou uma era, tendo como maior características a raça e a coragem royce enfrentou os melhores de sua época e com muito suor e sangue os venceu. Ele ainda luta, porém, não com muito frequência fazendo apenas uma luta por ano, em média, não está no caminho de cinturões e nem os busca, mais ainda dá um show para o público.

Depois de 3 títulos e reinar absoluto entre 1993 e 1995 ele sai do UFC invicto (alegando não concordar com novas regras que visavam melhorar o evento para se encaixar em moldes televisivos) e deu uma pausa no MMA até voltar no GP absoluto do Pride em 2000. Mesmo há muito tempo parado, o esporte até tinha mudado de nome e agora chamado MMA (Mixed Martials Arts) e não mais vale-tudo, ele conseguiu uma vitória sobre o lutador japonês Nobuhiko Takada (lutador de solo vindo do pro-wrestling japonês) na primeira e avançou as quartas-de-finais que seriam disputadas em outro evento. O melhor lutador do Pride na época era Kazushi Sakuraba (adepto do submission Wrestling) era aluno de Takada e o Pride o colocou contra Royce nas quartas, nesta noite o campeão deveria fazer 3 lutas como nos moldes antigos do UFC. Neste evento as lutas eram de 1 round de 15 min. mas esta luta entre Sakuraba e Royce seria sem limite de tempo e só terminaria por nocaute, finalização ou desistência de uma dos oponenetes. Resultado uma luta eletrizante onde um novo Royce mais agressivo mais ainda com antiga raça e coragem dominou os 3 primeiros rounds (10 min. cada) contra um manhoso e catimbeiro Sakuraba que usou e abusou da estratégia de cansar e desgastar psicológicamente o mais velho e 5 anos inativo Royce. Teve de tudo nessa luta, Sakuraba acertou os genitais de Royce propositalmente, tentivas de despir Royce de seu kimono e até que depois de 1h e 30 min. de luta e Sakuraba ter castigado a perna de Royce com potenets low kicks no últimos 2 rounds no intervalo de um round para o outro Rorion (corner de Royce) foi obrigado a jogar a toalha e interromper o combate. Sakuraba saiu vitorioso e ainda voltou para mais 15 min. de combate contra o mais pesado Igor Vovchanchyn nas Semi-finais para também desistir e perder. Essa luta entre Royce e Sakuraba é a luta mais longa do Vale-tudo moderno. Royce ainda voltaria ao Pride em 2003 para vencer o judoca campeão olímpico Hidehiko Yoshida que em um desafio no Pride Dynamite em 2002 tapou o rosto de Royce, cantou para o juiz que ele tinha apagado. Na revanche agora mo MMA, Royce lutou pela primeira vez sem a parte de cima do kimono e não deu chances a Yoshida. Após esta vitória Royce ainda lutou nos 2 shows de fim de ano do K-1 obtendo uma vitória contra o lutador de Sumô Akebono de 200 kg e um empate contra o mais leve Hideo Tokoro. Em 2006 Royce conhceu sua segunda derrota na carreira, perdeu para o campeão até 77kg do UFC Matt Hughes em luta realizado em março no UFC 60. Atualmente ele viaja o mundo ministrando seminários e diz que ainda não parou de lutar.

OBS: Com o passar dos anos e com o ganho de novos adeptos e competições sendo criadas o jiu-jitsu gracie passou a se chamar pelo mundo de brazilian jiu-jitsu, mas ainda hoje quando um Gracie luta o estilo associado a ele é o gracie jiu-jisu que tem como diferença maior para o brazilian jiu-jitsu o fato de ser uma arte para disputa de campeonatos e sim para defesa pessoal e combates reais.

Reportagens

Hélio Gracie

http://www.graciemag.com/?c=51&a=8004

Dieta Gracie

http://www.graciemag.com/?c=51&a=6184

Videos Interessantes

http://www.youtube.com/watch?v=2-Coi0nh4dM (raspagem 180º)

http://www.youtube.com/watch?v=wDSdnfPeP98 (Raspagem guarda buttefly)

http://www.youtube.com/watch?v=WlYD-j9GSvo (Gracie Jiu Jitsu)

http://www.youtube.com/watch?v=UVCKEbiEJNc (Documentário sobre Gracie Jiu Jitsu)

http://www.youtube.com/watch?v=eNR9IBuDGDc (Demonstração de Brazilian Jiu Jitsu)

http://www.youtube.com/watch?v=w16fynuDk8U (Raspagem 1)

http://www.youtube.com/watch?v=ugJhblyPQD8 (Raspagem 2)

http://www.youtube.com/watch?v=7xmawN9szQE (Raspagem 3 e 4)

http://www.youtube.com/watch?v=e6LSyOvDlaU (Finalização Submission)

Links Interessantes

Confederação Brasileira de Jiu Jitsu

http://www.cbjj.com.br

Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Esportivo

http://www.cbjje.com.br

Confederação Brasileira de Jiu Jitsu Olímpico

http://www.cbjjo.com.br

Federação Paulista de Jiu Jitsu

http://www.fpjj.com.br

Federação Estado de São Paulo de Jiu Jitsu

http://www.brazilianjiujitsu.com.br

Gracie Magazine

http://www.graciemag.com

Gracie Sports

http://www.graciesports.com.br

Academia Gracie Barra

http://www.graciebarra.com.br

Família Gracie

http://www.gracie.com

Rickson Gracie

http://www.rickson.com

CREDO DO SAMURAI

Não tenho pais, faço do Céu e da Terra meus pais;
Não tenho lar, faço do SATKA Tandem meu lar;
Não tenho poder divino, faço da minha honestidade meu poder;
Não tenho meio, faço da docilidade meus meios;
Não tenho poder mágico, faço da personalidade minha magia;
Não tenho vida nem morte, faço do OM(Aum) minha vida e minha morte;
Não tenho corpo, faço da fortaleza meu corpo;
Não tenho olhos, faço do relâmpago meus olhos;
Não tenho ouvidos, faço da semsibilidade meus ouvidos;
Não tenho membros, faço da prontidão meus membros;
Não tenho leis, faço da autoproteção minha lei;
Não tenho estratégias, faço da liberdade de matar e ressuscitar minha estratégia;
Não tenho forma, faço da astúcia minha forma;
Não tenho milagres, faço da justiça meus milagres;
Não tenho princípios, faço da adaptabilidade meus princípios;
Não tenho táticas, faço da rapidez minha tática;
Não tenho amigos, faço da minha mente meu amigo;
Não tenho inimigos, faço da minha mente meu inimigo;
Não tenho armaduras, faço da benevolencia e retidão minha armadura;
Não tenho castelo, faço da mente imóvel meu castelo;
Não tenho espada, faço do sonho de minha mente minha espada.

MÁXIMA DO LUTADOR

O lutador deve honrar
Pai e mãe
Seu mestre
Sua faixa
e o lugar sagrado
onde se aperfeiçôa.

História do Jiu Jitsu

Jiu-Jitsu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

IdeogramasJiu-jitsu ou jujutsu (jūjutsu 柔術 - arte versátil, suave) é uma arte marcial japonesa que utiliza golpes de articulação, como torções de braço, tornozelo e estrangulamentos, para imobilizar o oponente. Inclui também quedas, golpes traumáticos e defesas pessoais, como saídas de gravata, esquivas, contra-golpes etc.

Basicamente usa-se o peso e a força do adversário contra ele mesmo. Essa característica da luta possibilita que um lutador, mesmo sendo menor que o oponente, consiga vencer. Outra característica marcante o diferencia de outras artes: suas avançadas técnicas de luta de chão, com a qual é possível finalizar um adversário por meio de uma queda e usando-se torções com ambos deitados


Apesar de se tornar mais popular no Japão, a história do jiu-jitsu começou na Índia ( segundo algums historiadores por isso a cognominação "o berço das artes marciais"), há mais de dois mil anos. Os monges indianos eram proibidos, pela religião, de se defenderem com armas. Mas em suas longas caminhadas, eram atacados por bandidos das tribos mongóis do norte da Ásia, nascendo então a necessidade de defesa corpo-a-corpo.

Conhecedores de pontos vitais do corpo, desenvolveram um tipo de defesa especial para o tipo físico do seu povo, franzino e de baixa estatura. Essa espécie de embrião do jiu-jitsu acabou atravessando as fronteiras da China, onde suas técnicas também foram desenvolvidas como um sistema de defesa, até alcançar o arquipélago japonês, lá desenvolvido e praticado apenas por nobres e samurais.

Antigamente havia vários estilos de jiu-jitsu e cada lutador tinha seu estilo próprio. Por isso o jiu-jitsu era conhecido por vários nomes, tais como: kumiuchi, aiki-ju-jitsu, koppo, tai-jutsu, gusoku, oshi-no-mawari, yawara, hade, jutai-jutsu, shubaku e outros.

No fim da era Tokugawa, existiam cerca de 700 estilos de jiu-jitsu, cada qual com características próprias. Alguns davam mais ênfase às projeções ao solo, torções e estrangulamentos, ao passo que outros enfatizavam golpes traumáticos como socos e chutes. A partir de então, cada estilo deu origem ao desenvolvimento de artes marciais conhecidas atualmente de acordo com suas características de luta, entre elas o judô, o caratê e o aikidô.

Por muito tempo, o jiu-jitsu foi a luta mais praticada no Japão, até o surgimento do judô, em 1882. O jiu-jitsu era tratado como uma das jóias mais preciosas do Oriente. Era tão importante na sociedade japonesa que chegou a ser _ por decreto imperial _ proibido de ser ensinado fora do Japão e/ou aos não japoneses, proibição que atravessou os séculos até a primeira metade do século XX. Era considerado crime de lesa-pátria ensiná-lo aos não japoneses. Quem o fizesse era considerado traidor do Japão, condenado à morte, sua família perdia todos os bens que tivesse e sua moradia era incendiada. Com a introdução da cultura ocidental no Japão, promovida pelo Imperador Meiji (1867-1912), as artes marciais cairam em relativo desuso em função do advento das armas de fogo, que ofereciam a possibilidade de eliminação rápida do adversário sem o esforço da luta corporal. As artes de luta só tornaram a serem valorizadas mais tarde, quando o ocidente também já apreciava esse tipo de luta.

As principais escolas japonesas de jujutsu são:

Araki-ryu
Daito-ryu aiki-jujutsu
Hontai Yoshin-ryu
Sekiguchi Shinshin-ryu
Sosuishitsu-ryu
Takenouchi-ryu
Tatsumi-ryu
Tenjin Shinyo-ryu
Yagyu Shingan Ryu
Yoshin Ryu

No Brasil

Em 1917, Mitsuyo Maeda, também conhecido como conde Koma, foi enviado ao Brasil em missão diplomática com o objetivo de receber os imigrantes japoneses e fixá-los no país. Sensei da Academia Kodokan de judô, Maeda ensinou Carlos Gracie em virtude da afinidade com seu pai, Gastão Gracie. Carlos por sua vez ensinou a seus demais irmãos, em especial a Hélio Gracie. Neste ponto surgem duas teorias. A primeira alega que Maeda ensinou somente o judô de Jigoro Kano a Carlos, e esse o repassou a Hélio, que era o mais franzino dos Gracie, adaptando-o com grande enfoque no Ne-Waza - técnicas de solo do judô, ponto central do jiu-jitsu desportivo brasileiro. Para compensar seu biotipo, a partir dos ensinamentos de Carlos, Hélio aprimorou a parte de solo pelo uso do dispositivo de alavanca, dando-lhe a força extra que o mesmo não dispunha. A segunda teoria, apoiada pelos Gracies, fala que Maeda era, também, exímio praticante de jiu-jitsu antigo, como Jigoro Kano, e foi essa a arte que ensinou ao brasileiros. Porém, em uma recente entrevista, Hélio Gracie afirma que "Carlos lutava judô"[1]. Mas o certo é que o jiu-jitsu tradicional de muito difere do praticado no Brasil atualmente, o praticado no Brasil atualmente é exatamente igual ao Judô antigo, inventado por Jigoro Kano, porém com mais quedas e imobilizações.

Em Portugal

Actualmente ainda se pratica o jujutsu associado aos samurais do antigo Japão. Note-se que no caso dessa arte tradicional as palavras ju (flexibilidade, gentil, suave) e jutsu (arte) são diferentes das jiu-jitsu mais utilizadas para classificar o chamado jiu-jitsu brasileiro, criado pelos irmãos Gracie. Crê-se que essa vertente tenha sido propagada na Europa por Minuro Mochizuki.

No caso do jujutsu tradicional são utilizadas armas como o tanto (faca), o tambo (bastão), o kubotan ou kashinobo (semelhante a uma caneta), a tonfa (utilizada pelas forças policiais), o bo (bastão comprido) e a katana, entre outros.

Tendo a vertente de defesa pessoal, militar ou policial compreende técnicas de batimento, projeção, imobilização, controle, estrangulamento e reanimação, além de poder ser combinado com as técnicas de massagem terapêutica (shiatsu ou seitai).

A maior diferença entre os estilos tradicional e brasileiro talvez seja o uso de diferentes armas (bukiwaza) e também uma menor utilização da luta no chão no jujutsu tradicional, sendo que esse utiliza também técnicas de controle como o hojojutsu. Nessa arte também as graduações são diferentes, além de um maior vínculo aos usos e tradições japonesas. A ligação ao mestre é muito forte e são utilizadas com muita freqüências expressões e nomes japoneses no tocante às técnicas.

História do Jiu-jitsu Brasileiro em Portugal

O Jiu-jitsu chegou a Portugal em 1996 pelas mãos do professor Lauro Figueiroa, que foi com o objetivo de difundir o Jiu-Jitsu Gracie. Apesar de pouco ou quase nenhum recurso, conseguiu angariar bastantes alunos.

Em 1997 foi quando se realizou o primeiro capeonato da modalidade, realizado dentro da discoteca Bafureira Beach Club (antigo Scala), em S.Pedro do Estoril. Em 1998, o professor Lauro em conjunto com o Grupo SuperStar promoveu o primeiro confronto de Vale-tudo em Portugal, entre o o próprio professor, representando o Jiu-Jitsu e o Mestre Pichote, representando a Capoeira (Luta demonstração). Em 2000, houve a disputa do primeiro Cinturão português de Vale-tudo, entre o Lauro, contra o tricampeão Francês de Free-Fight, Eurico Soares. Luta vencida por Lauro por nocaute aos 30 segundos do primeiro round. Compareceram ao evento mais de 4.000.

Em 2001, em viagem ao Rio de Janeiro, o Lauro recebeu o convite do Grande Mestre Carlos Gracie Jr. para representar oficialmente a família Gracie em Portugal. Em 2002, devido ao grande crescimento do Jiu-jitsu em Portugal e à imigração de muitos professores de Jiu-jitsu, Lauro funda a Associação Luso-Brasileira de Jiu-Jitsu e realiza a 25 de abril deste ano o 1o Campeonato Nacional de Jiu-jitsu Brasileiro. Neste mesmo ano o Profº Lauro F. organiza e prepara a primeira seleção portuguesa de Jiu-jitsu, que viaja com ele para o Campeonato Mundial no Rio de Janeiro - Brasil, trazendo como resultado uma medalha de prata da atleta Carolina Prado e um quarto lugar. Em 2003, novamente o professor Lauro leva uma delegação portuguesa para o Campeonato Mundial no Rio de Janeiro - Brasil, trazendo mais uma medalha de prata da atleta Carolina Prado e no mesmo ano no Campeonato Master e Senior leva atletas onde conquintam uma medalha de ouro e outra de bronze.

Em 2004, a Associação Luso-Brasileira de Jiu-Jitsu dirigida pelo professor Lauro, em parceria com a Conderação Brasileira e a Federação Internacional de Jiu-jitsu, realiza o 1o Campeonato Europeu de Jiu-Jitsu da historia e com grande sucesso conseguem a participação de atletas de mais de dez paises oriundos não só da Europa, como também das Américas e da Ásia.

Neste mesmo ano, Lauro passa a representar a International Budo Union e recebe o cargo de delegado para todo Brasil a convite do Grande Mestre Pedro Dabauza, nono dan de Jiu-jitsu tradicional.

Atualmente o Jiu-jitsu está espalhado por Portugal por conta de muitos alunos formados para o ensino do Jiu-Jitsu brasileiro, entre outros professores que imigraram.

Graduação

Jujutsu tradicional

As graduações são as seguintes:

6º Kyu (Rokkyu)- Branco
5º Kyu (Gokyu)- Amarelo
4º Kyu (Yonkyu)- Laranja
3º Kyu (Sankyu)- Verde
2º Kyu (Nikyu)- Azul
1º Kyu (Ikkyu)- Castanho
1º Dan (Shodan)- Preto
2º Dan (Nidan)- Preto
3º Dan (Sandan)- Preto
4º Dan (Yodan)- Preto
5º Dan (Godan)- Preto
6º Dan (Rokudan)- Vermelho e Branco
7º Dan (Shichidan)- Vermelho e Branco
8º Dan (Hachidan)- Vermelho e Branco
9º Dan (Kudan)- Vermelho
10º Dan (Judan)- Vermelho

Para iniciantes (juniores) as idades mínimas para cada graduação são as seguintes:

Branco- 5 anos
Branco / Amarelo- 6 anos
Amarelo- 7 anos
Amarelo / Laranja- 8 anos
Laranja- 9 anos
Laranja / Verde- 10 anos
Verde- 11 anos
Verde / Azul- 12 anos
Azul- 13 anos
Azul / Castanho- 14 anos
Castanho- 15 anos
Preto 1º Dan- 16 anos
Preto 2º Dan- 18 anos

Jiu-jitsu desportivo brasileiro

Adota-se as seguintes divisões do Jiu-jitsu desportivo brasileiro para seus praticantes, conforme suas experiências e habilidades:

Branca
Azul (até 4 graus)
Roxa (até 4 graus)
Marrom (até 4 graus)
Preta (até o sexto grau)
Preta e Vermelha (sétimo e oitavo grau. Título de mestre)
Vermelha (nono e décimo grau. O último grau foi dado somente aos criadores do jiu-jitsu brasileiro: somente mestre Hélio Gracie tem esse título ainda em vida)
O critério de graus na faixa vermelha é:

1º ao 3º - Três anos cada, nove ao todo;
4º ao 6º - Mais cinco anos cada, quinze ao todo;
7º ao 8º - Mais dez anos cada, vinte ao todo;
9º - Mais quinze anos.
10º - Inatingível.
Entre a branca e a azul, atletas menores de 16 anos usam:

Cinza (de 04 a 06 anos)
Amarela (até 4 graus)
Laranja (até 4 graus)
Verde (até 4 graus)